Os livros foram inventados como uma forma de contar histórias. Gostamos tanto delas, uns de lê-las ou ouvi-las, outros de escrevê-las e inventá-las.
Por que não tentar organizar de alguma forma uma parte de
tudo aquilo que passamos ou vivemos?
Escrever também é uma forma de relembrar. Reorganizar e
rever. Seja na ficção ou na simples recordação, sempre buscamos explicação para
as coisas. A realidade e a ficção se alimentam uma da outra.
O que tanto move os escritores? Mais do que sucesso ou
dinheiro, existe a busca de algo, de um sentido oculto em acontecimentos, coincidências,
fatos estranhos ou inexplicáveis. Todos buscam algum sentido na existência ou
algo que nem sabem explicar. Alguns de forma mais desesperada ou obsessiva.
Alguns passam a vida toda nessa busca.
Os romances e contos mais bem escritos foram aqueles que de
alguma forma alcançaram a simplicidade na sua forma e estilo.
Livros nunca quiseram ser complicados. Histórias bem
contadas sempre foram sua essência. Autores de todos os tipos e estilos
souberam em algum momento encontrar um caminho.
Criamos o mito de um livro como algo inalcançável e privilegiado, que somente alguns mais possuídos de talento ou perseverança poderiam buscar.
Qualquer um pode quebrar esse estigma. É possível para cada
um de nós tentar e encarar esse desafio. Não temos nada a perder, nem mesmo se
não conseguirmos. Não tentar é a pior opção.
Seja na forma de memória, romance, poesia, ficção ou
fantasia, todos podemos arriscar. A aventura maior é conseguir mergulhar na
folha em branco e encontrar as primeiras palavras.
Livros são um convite para descobrirmos quem realmente somos,
de uma forma ou de outra (escrevendo ou lendo). Vamos sofrer com eles mas vamos também
aprender e nos divertir durante o processo.
Nunca é tarde para começar e contar uma história ou
desenvolver alguma ideia.
Escrever e publicar um livro pode ser uma forma de dar mais valor e sentido à sua vida.
Se você acha que tem algo a dizer e escrever, por que não
começar agora?