Às vezes escolhemos nossos caminhos, ou achamos que sim.
Em outras situações, somos meio que levados e percebemos que na verdade alguns caminhos nos escolheram e nos levaram bem longe.
Cada chão, cada estrada nos apresenta sinais, histórias, possibilidades. Quando viajamos é que podemos perceber melhor que toda a trajetória é uma viagem, mesmo a menor, a mais curta ou a mais rotineira e comum.
Saber o valor disso tudo é aprender a sair dos próprios olhos e de si, para enxergar o todo, o antes e depois, fora e dentro ao mesmo tempo.
Qualquer pessoa pode aprender a perceber melhor os sinais e escutar e ver as coisas escritas por aí. Ou ouvir melhor o seu próprio coração, vontades, sonhos desejos.
São tantos acontecimentos e situações que se repetem porque cometemos muitas vezes as mesmas falhas e não reconhecemos, tropeçamos e nem sempre aprendemos com os erros.
Quem ensina sabe que o aprendizado só aponta para a frente, para a mudança, para a evolução constante. Quem quer aprender precisa estar aberto ao novo, saber continuar.
Não importa quantas vezes seja necessária a repetição de algo para absorver, para entender, para compreender de verdade uma resposta. Quantas vezes nossa lógica nos engana e nos confunde a razão, a certeza.
As melhores respostas sempre serão as mais simples. E talvez por isso as mais difíceis de enxergar.
Um caminho que nos renova e motiva pode ser novo, mas também pode ser velho, um mesmo chão batido e pisado que não soubemos olhar antes ao andar.
Caminhos e pessoas tem muito em comum. Precisamos deles. Elas também precisam de nós. Querendo ou não, em diferentes graus e situações, estaremos juntos de alguma forma.
@robertotostes