Em toda a história do homem sempre houve algo para perguntar ou informações para descobrir sobre alguma coisa ou alguém.
Hoje acessamos em questão de segundos o Google, a Wikipédia e outros sites, mas durante milhares de anos foi preciso apelar a tabuletas, papiros, livros, sábios, gurus, xamãs, bruxas e outros recursos de informação.
A procura não pára nunca. Daí o sucesso natural do Google, que se alimenta desta curiosidade e da quantidade de conhecimento que acumulamos.
Ele descobriu nosso ponto fraco: na verdade não sabemos quase nada.
Na Idade Média as enciclopédias eram pensadas como o livro dos livros, a soma de todo o conhecimento.
Agora temos isso ao alcance das mãos e continuamos sem saber o que fazer com tanta tecnologia e informação.
Os robôs pesquisadores dos mecanismos de busca ficam cada vez mais inteligentes e além de vasculhar nossos dados pessoais e ações podem um dia substituir tarefas e trabalhos que são nossos.
Se a informação tem cada vez mais poder, o problema talvez seja o poder da informação nos subjugar e dominar.
Em qualquer tempo e realidade, nosso maior saber continuará sendo a capacidade de improvisar e criar algo novo, do nada, e nossa necessidade de compartilhar e dividir nossos pensamentos e emoções.
@robertotostes